O delegado-geral Adjunto, Eduardo Mero, anunciou nesta quinta-feira (20/7) uma mudança histórica na área de segurança pública de Alagoas. A partir de agora, os policiais civis não serão mais responsáveis pela custódia de presos em delegacias do estado. Essa tarefa será assumida pela Polícia Penal, conforme explicou o delegado.
Essa medida vem com o intuito de solucionar um problema crônico que vinha afetando a segurança pública e também o atendimento à população nas delegacias. A permanência de presos nas instalações das delegacias criava um ambiente inapropriado para o atendimento de pessoas em busca de auxílio policial. A situação também prejudicava o trabalho da Polícia Civil, desviando recursos humanos de suas atividades principais de investigação.
“Dessa forma, a Segurança Pública ganha bastante porque os policiais civis que estavam em desvio de função, fazendo custódia de presos, serão remanejados para a atividade fim da Polícia Civil que é investigar”, disse.
O delegado ressaltou a importância da cooperação entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) para implementar essa mudança tão necessária.
“Com esse novo modelo, temos absoluta convicção de que a Polícia Civil será capaz de produzir resultados ainda melhores em termos de elucidação de crimes e prisão de criminosos, o que aumentará significativamente a sensação de segurança na sociedade alagoana”, enfatizou Eduardo Mero.
A alteração será regulamentada por meio de uma portaria que será publicada em breve. O procedimento operacional seguirá da seguinte maneira: após a prisão efetuada pela Polícia Militar, o indivíduo será levado para a delegacia. Após 24 horas, ele passará por uma audiência de custódia e, se permanecer preso, a responsabilidade de levá-lo imediatamente para o presídio caberá à Polícia Penal.
Essa iniciativa é vista como uma mudança positiva para o sistema de segurança pública em Alagoas, aliviando a sobrecarga da Polícia Civil e permitindo que os policiais exerçam suas funções de investigação de forma mais efetiva, o que certamente terá um impacto positivo na redução da criminalidade e no aumento da sensação de segurança da população.
