Empresários e uma ex-funcionária são presos suspeitos de fraudes fiscais

Segundo o MP, os com prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 4 milhões

Segundo o MP, os com prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 4 milhões — © MPE/AL

Segundo o MP, os com prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 4 milhões — © MPE/AL

Polícia — Uma operação deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (11), pelo Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), resultou na prisão de três empresários e uma ex-funcionária de uma empresa, suspeitos do crime de fraude fiscal.

Segundo o MP, os com prejuízo aos cofres públicos pode ultrapassar os R$ 4 milhões. Foram cumpridos quatro mandados de prisão e mais quatro de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da capital,nos bairros do Tabuleiro Novo, Levada e Antares.

Foram presos os empresários Livirson Kleber Soares Santos – que já responde a um processo por estelionato contra várias vítimas, Jorge Luiz Rodrigues de Queiroz e Severino Rodrigues de Queiroz, além de Natalhie Conrado Soares, que trabalhou na empresa Jormed Comércio LTDA – ME. Todos eles são acusados de integrar uma organização criminosa que emitia notas fiscais falsas por meio dessa Jormed, entre os anos de 2017 e 2018.

Tal empresa, segundo o Gaesf, cometia a ilegalidade de simular a venda de medicamentos para outras pessoas jurídicas, entretanto, não dava efetividade a boa parte das transações – emitindo notas frias, sem o devido recolhimento do imposto, e recebendo o valor integral da venda sem a devida taxação legal, o que significa dizer que os produtos supostamente comprados jamais foram entregues, o que resultou em um rombo milionário ao tesouro estadual.

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A operação também apreendeu veículos em posse dos investigados e documentos, além de outros dispositivos pertinentes às apurações. Todo esse material, após ser analisado pelas autoridades competentes, será encaminhado ao Poder Judiciário, que decidirá, ao final do processo, o seu destino.

Barnum

O nome da operação faz menção ao antigo empresário norte-americano Phineas Taylor Barnum que, no século XIX, visando armazenar grandes quantias de dinheiro em seu cofre, promovia espetáculos construídos por meio de fraudes. O Gaesf é composto, além do Ministério Público, pela Secretaria de Estado da Fazenda e pelas Polícia Civil e Militar de Alagoas.

Também compuseram as equipes que cumpriam as diligências militares do Batalhão de Polícia de Trânsito, do Batalhão de Polícia Rodoviária, do 1º Batalhão da Polícia Militar, além de delegados e agentes da Polícia Civil e do Instituto de Criminalística de Alagoas.

*Da Redação com Assessoria