Acusado de fraudar concursos, alagoano morto na PB pode ter sido vítima de queima de arquivo

José Marcelino dos Santos Filho, de 30 anos, foi surpreendido por dois homens armados, enquanto passava de carro pela avenida Hilton Souto Maior.

A vítima foi surpreendido por dois homens armados enquanto passava de carro pela avenida Hilton Souto Maior | © Reprodução

A vítima foi surpreendido por dois homens armados enquanto passava de carro pela avenida Hilton Souto Maior | © Reprodução

O alagoano José Marcelino dos Santos Filho, acusado de envolvimento em um esquema de fraudes em diversos concursos públicos de ao menos 15 estados — incluindo Alagoas —, foi assassinado com vários tiros na noite desta terça-feira (14/9), em João Pessoa, na Paraíba.

De acordo com a polícia, a vítima foi surpreendida por dois homens armados, enquanto passava de carro pela avenida Hilton Souto Maior. Ela estava sozinha. Os autores do crime ainda são desconhecidos, assim como a motivação do homicídio.

Segundo o site G1 PB, ele teria pego o automóvel emprestado de uma mulher. O homem, apesar de se chamar Marcelino, era conhecido como “Diego”, e já havia sido preso na Paraíba em 2017, por envolvimento com uma quadrilha que burlava concursos.

À época, ele foi detido com a irmã Kamila Marcelino. Os dois alagoanos são suspeitos de fraudar ao menos 60 concursos no Nordeste até aquela ocasião. Antes disso, José havia sido preso em flagrante após participar de fraude em outro concurso público, realizado em Olinda, em 2014.

As investigações mostraram que a quadrilha atuava há mais de uma década e já havia faturado mais de R$ 12 milhões. Marcelino tinha 30 anos e morava no bairro de Quadramares, também próximo à avenida onde o homicídio aconteceu.

A Polícia Civil segue investigando o caso e tenta descobrir se a morte do alagoano pode ter sido queima de arquivo. Também não há informações se José tinha envolvimento no possível esquema de fraudes no concurso da Polícia Militar de Alagoas.