Mundo — O discurso do presidente Jair Bolsonaro, na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24), foi tido para muitos líderes de estado como uma abertura da criação de seu governo ultradireita. O presidente brasileiro leu seu discurso construídos por intermédio de suas ideias partidárias e formuladas pelo Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores do Brasil).
Os primeiros minutos de seu pronunciamento foram utilizados para criticar países como a Cuba e Venezuela, além do Foro de São Paulo, esses três pontos deram início a fala do presidente brasileiro que durou um pouco mais de 30 minutos.
“O Brasil se encontrava ameaçado pelo socialismo, atacou a corrupção que assolava o país nos governos petistas“, Bolsonaro ainda fez elogios explícitos ao ex-juiz e agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro.
Em relação a segurança do país, ele destacou os números crescentes em meio a criminalidade na gestão de governos anteriores, e comparou com a diminuição da violência no primeiro ano a frente do país. O presidente não mediu esforços para atacar o regime venezuelano, o Foro de São Paulo e de ações cubanas existentes na América do Sul.
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Ao tratar assuntos como as queimadas na Amazônia, Jair Bolsonaro fez questão de dizer que: “a Amazônia não está em chamas, ao contrário do que diz a mídia internacional sensacionalista”, esclarece o presidente referindo-se as críticas elaboradas pela mídia que segundo ele tenta embaralhar a soberania brasileira.
Ainda em sua pronuncia, o presidente arrumou espaço para ler uma carta assinada por representantes de 52 tribos indígenas onde mencionaram a índia Ysani Kalapalo, integrante da comitiva brasileira que representa os indígenas no Brasil, e estava no evento.
Em meio aos assuntos abordados em sua pronuncia, o presidente reforçou seu compromisso com os brasileiros, o livre-comércio e destacou o respeito e a importância que o país tem em tratar acordos internacionais e que pretende multiplicar.
Mesmo atacando a mídia, ele defendeu a liberdade de expressão e a informação, e disse: “minha chegada ao poder salvou o Brasil do socialismo“.