Mundo – Até onde vai as ameaças cibernéticas? Elas são tão perigosas quanto ataques reais. Nesta segunda-feira (6) a Força de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) explodiram um prédio com hackers que estavam tentando interferir nas ações cibernéticas do país.
O órgão ainda afirmou em seu Twitter que o ataque aéreo teria sido efetuado em um prédio localizado na Faixa de Gaza, onde eles acreditam que ali estavam cibercriminosos pertencentes ao grupo Hamas. Além das informações, os militares publicaram um vídeo da ação.
A reação do país veio logo após os hackres fracassarem em uma tentativa de “ofensa cibernética”. Ainda não se sabe, se haviam outras pessoas dentro do prédio além dos hackers ou se as estruturas dos prédios ao redor do alvo foram afetadas. Ainda de acordo com as Forças de Israel, o objetivo do grupo erá desestabilizar a estrutura cibernética do país.
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Detalhes mais precisos a respeito do ataque dos hackers não foram divulgados, mas segundo o órgão militar do país, eles estavam na frente dos cibercriminosos o tempo todo.
Para os militares de Israel a ação foi executada como uma vitória, isso porque o grupo Hamas não tem mais capacidade operacional cibernéticas depois da explosão do prédio.
A ação de Israel passou a levantar questionamentos de outros países a respeito de sua resposta imediata no que se diz respeito a ataques cibernéticos.
Para o especialista em segurança cibernética Lukasz Olejnik, os países devem considerar vários fatores antes de uma ação semelhante, isso ajudaria desencardia conflitos desnecessários. Após a ação, foi publicado no Twitter das Forças Especiais de Israel, um vídeo mostrando a hora exata do ataque no prédio.
בסוף השבוע האחרון סוכל, בפעילות משותפת של שירות הביטחון הכללי וצה”ל, ניסיון של חמאס לשימוש במימד הסייבר לצרכי פגיעה ביעדים ישראלים.
בהמשך לפעילות הסיכול הטכנולוגי, מטוסי קרב של צה”ל תקפו הלילה מבנה ממנו פעל מערך הסייבר של חמאס pic.twitter.com/O2QfruHs2w— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) 5 de maio de 2019
