Após 12 dias de alerta, a temida previsão tornou-se realidade: a cobertura da Mina 18 desabou, sendo submersa pelas águas da Lagoa Mundaú. Imagens exclusivas capturadas por um drone revelam a situação da região nesta segunda-feira (11), algumas horas após o colapso.
As imagens indicam que, ao contrário do que ocorreu durante o rompimento, a água não está mais sendo sugada para dentro da mina. A queda da cobertura intensificou o temor da população local, que já estava em alerta máximo devido à aceleração do afundamento do solo, conforme confirmado pela Defesa Civil no dia anterior ao colapso.
Antes do incidente, o órgão havia alertado para a aceleração do afundamento, que atingiu a marca de 12,5 centímetros nas últimas 24 horas. Diante do risco iminente de colapso, Maceió havia sido colocada em alerta máximo, e o nível operacional reduzido apenas para alerta.
Por precaução, a Defesa Civil recomenda que a população evite transitar na área desocupada até que haja novas orientações. O colapso da Mina 18 representa um desafio adicional para as autoridades locais, que agora enfrentam não apenas o impacto imediato da inundação, mas também a gestão da crise em longo prazo.
Nesta segunda-feira (11), o governador de Alagoas, Paulo Dantas, e membros do governo do estado e de Maceió se reuniram para discutir as medidas adicionais que deverão ser adotadas após o rompimento da Mina 18.
Já o prefeito da capital alagoana, JHC, publicou em seu perfil nas redes sociais, na manhã de hoje, que estava embarcando para Brasília, onde se reunirá com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.