BPA apreende armas e pássaros silvestres durante ação conjunta em Alagoas

Seis pessoas foram presas por porte ou posse ilegal de arma de fogo. Ação ocorreu entre os dias 20 e 30 de dezembro de 2020, na APA de Murici.

Material apreendido durante operação conjunta em áreas de proteção ambiental — © Cortesia

Material apreendido durante operação conjunta em áreas de proteção ambiental — © Cortesia

Durante a 11ª etapa da Operação Curupira, coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foram apreendidos 14 espingardas e 183 pássaros silvestres que estavam sendo mantidos em cativeiro. Seis pessoas foram presas por porte ou posse ilegal de arma de fogo.

A ação de fiscalização contou com o apoio do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e ocorreu entre os dias 20 e 30 de dezembro de 2020, com o intuito de coibir a caça e o tráfico de animais silvestres, além da preservação da natureza.

De acordo com o ICMBio, o material foi apreendido na região que compreende a Estação Ecológica de Murici e na Área de Proteção Ambiental (APA) do município, que engloba também as cidades de Flexeiras, Joaquim Gomes, União dos Palmares e Ibateguara.

A 11ª etapa da Operação Curupira também resultou na aplicação de R$ 91 mil em multas, no embargo de uma serraria por falta de licenciamento ambiental e na apreensão de cinco metros cúbicos de madeira nativa, como das espécies Sucupira e a Sambacuim.

Também foram apreendidos pelas equipes 10 armadilhas de caça, 14 tatuzeiras, sete animais abatidos (sendo quatro tatus, dois teiús e uma paca) e 22 rabos de tatu. Foram apreendidos ainda duas motocicletas, um automóvel e 36 bombinhas de maconha.

Operação Curupira

O nome da operação tem relação direta com a figura lendária do folclore brasileiro de um menino de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal são os pés virados para trás, que além de ser o protetor das florestas, castiga aqueles que tentam fazer mal à fauna e flora.

Serraria foi embargada por falta de licenciamento ambiental — © Cortesia