O motorista de aplicativo que havia sido preso em flagrante após expor seus órgãos genitais para uma passageira, foi libertado após uma audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (3).
A juíza responsável pelo caso, Silvana Lessa Omena, determinou que o suspeito fosse submetido a medidas cautelares, incluindo a obrigação de manter distância da vítima.
Conforme afirmado pela magistrada, tanto o delegado de plantão quanto o Ministério Público não solicitaram a prisão preventiva do indivíduo. Adicionalmente, a juíza destacou que o vídeo que poderia corroborar a suposta importunação sexual não foi apresentado durante o momento do flagrante.
A juíza ressaltou também que o suspeito, desprovido de antecedentes criminais, negou veementemente as acusações, o que resultou na inexistência de motivos suficientes para transformar a prisão em flagrante em prisão preventiva.
Apesar disso, o motorista está sujeito a rigorosas medidas cautelares, que abrangem a proibição de se aproximar da vítima ou aceitar corridas dela, além da obrigação de comparecer periodicamente em juízo.
Caso:
O caso em questão teve início quando o motorista foi detido sob suspeita de importunação sexual a uma passageira. A vítima, ao presenciar o comportamento inadequado do motorista, registrou a ação com seu celular e enviou o vídeo para o namorado, que é policial militar. Foi o próprio namorado que efetuou a prisão do suspeito.
Segundo o relato da vítima, o motorista teria tocado seu órgão genital, chegando a exibi-lo nas proximidades de um restaurante no bairro Serraria. O suspeito, um homem de 34 anos e residente no bairro Clima Bom, foi autuado em flagrante pelo crime de importunação sexual. Em seu depoimento, o autor negou todas as acusações.
A vítima ainda relatou que filmou toda a cena com seu celular e imediatamente a enviou para seu namorado, que, estando de plantão como policial militar, tomou as medidas necessárias para a prisão do suspeito.