Presidente do TJ/AL convoca Equatorial para esclarecer queixas da população

Durante reunião realizada nesta quinta (20), o presidente Tutmés Airan também orientou a empresa a ser mais clara com os consumidores em relação as suas atividades

Representantes da Equatorial junto com os desembargadores Tutmés Airan e José Carlos — © Adeildo Lobo

Representantes da Equatorial junto com os desembargadores Tutmés Airan e José Carlos — © Adeildo Lobo

Justiça — Representantes da Equatorial Energia Alagoas estiveram reunidos com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, nessa quinta-feira (20), para esclarecer assuntos que têm gerado queixas por parte da população. O desembargador José Carlos Malta Marques também acompanhou a reunião.

Após os esclarecimentos, foi sugerido uma ideia, considerada ‘inédita’, de implantar um Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania em uma sede da Equatorial, cujo o objetivo é ‘resolver em um prazo menor possível os processos já em tramitação e evitar que novos processos surjam’.

“[…] Não é um projeto que acontece uma ou duas vezes por ano, é uma central contínua”, destacou o desembargador, ao mesmo tempo em que orientou a empresa a ser a se aproximar mais do consumidor e a ser mais clara em relação as suas atividades.

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A Equatorial Alagoas, que é citada em cerca de mil processos, entre primeiro e segundo grau – a maioria por danos morais, vem sendo algo de duras críticas por parte da população. Entre as reclamações estão o aumento considerado ‘abusivo’ no valor de faturas e suspensão de fornecimentos.

Prestes a completar um ano operando no estado, o gerente de Relacionamento com o Consumidor, Marcos Morais, explicou que os procedimentos vem sendo feitos “respeitando a legislação, não só a Resolução 414 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mas também o próprio Código de Defesa do Consumidor e as leis alagoanas”.

Na oportunidade, ele agradeceu o espaço para discussão com o Poder Judiciário em busca de melhorias para a população local.

*com informações do TJ/AL