Justiça

Conselho Tutelar e PM resgatam crianças que estariam vivendo em condições subumanas

Relatório de equipe interdisciplinar da Comarca de Marechal Deodoro apontou indícios de condições degradantes

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Equipe encontrou muita sujeira e bagunça nas casas — © Conselho Tutelar de Marechal Deodoro
Equipe encontrou muita sujeira e bagunça nas casas — © Conselho Tutelar de Marechal Deodoro

Justiça — Doze crianças foram resgatadas pelo Conselho Tutelar e pela polícia nessa quarta-feira (31) em condições subumanas. As crianças, com idades entre 8 e 17 anos, seriam adotadas, e viviam sob a guarda de um casal natural de Aparecida de Goiânia (GO), em duas residências na região da Praia do Francês, em Marechal Deodoro.

O juiz Allysson Jorge Lira de Amorim, da 1ª Vara da Comarca de Marechal Deodoro, determinou o imediato acolhimento das crianças e adolescentes. O magistrado também autorizou a realização de busca e apreensão nas residências do casal a fim de localizar os documentos pessoais dos menores e outros materiais que indicassem qualquer violação dos direitos dos menores ou que comprovem a prática de algum delito.

Ainda segundo o magistrado, o processo teve início na Justiça de Goiás quando uma das filhas adotivas do casal foi encontrada na rua com histórico de uso de drogas. Na ocasião, a jovem informou que não vivia em condições adequadas e a Justiça determinou que a situação fosse verificada por uma equipe interdisciplinar. Após o início das investigações, a família fugiu.

O processo teria passado cerca de dois anos parado enquanto tentavam localizar o casal. “Quando soube que estavam morando na Praia do Francês, a Justiça goiana remeteu o processo para a gente e então determinei que a equipe interdisciplinar fosse lá e fizesse um relatório da situação das crianças e dos adolescentes”, explicou.

O magistrado Allysson Jorge também contou que o pai não permitiu que a equipe entrasse em todas as dependências da casa e não quis informar onde era a outra casa em que estavam a mãe e as crianças mais novas. “Os profissionais notaram que a casa não estava em condições adequadas de asseio e conservação, tinha muita sujeira, bagunça e perceberam algumas roupas embaladas com a possibilidade de fugirem de novo”.

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“Por isso o Ministério Público pediu para que eu decretasse a medida de busca e apreensão das crianças para que elas fossem acolhidas na casa de passagem de Marechal em razão dessa questão de que a casa era suja, as crianças não se alimentavam adequadamente”, acrescentou o magistrado.

Por fim, o magistrado explicou que as crianças e os adolescentes negaram maus tratos, mas que permanecerão em abrigo com condições adequadas até que se analise se o casal tem realmente condições ou não de continuar com a guarda.

*com Assessoria

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