Branquinha e mais quatro cidades são alvo de ação por não aderirem à Lei Aldir Blanc

Apesar de adesão não ser obrigatória, defensoria alega omissão; municípios dizem não ter artistas elegíveis ao auxílio.

Ballet Jovem da Paraíba se apresentando no Teatro Santa Roza, em PB — © Facebook/Ballet Jovem da Paraíba

Ballet Jovem da Paraíba se apresentando no Teatro Santa Roza, em PB — © Facebook/Ballet Jovem da Paraíba

Branquinha e mais quatro cidades alagoanas – Estrela de Alagoas, Jaramataia, Mar Vermelho e Roteiro – são alvo de uma ação ajuizada pela Defensoria Pública da União (DPU) por não terem aderido à Lei Aldir Blanc. Apesar de adesão não ser obrigatória, a defensoria alega omissão.

Sancionada em junho pela Presidência da República após pressão do setor cultural, a lei garante o repasse de R$ 3 bi para estados e municípios com o objetivo de amparar, financeiramente, artistas e produtores na ocasião da pandemia de Covid-19.

Ação diz que gestores”desprezaram o direito da população trabalhadora de espaços artísticos e culturais de receber valores indispensáveis à própria subsistência”. A Lei Aldir Blanc em si, contudo, não obriga entes da federação ou municípios a participarem.

Segundo o texto sancionado, no caso de um município não apresentar um plano de execução orçamentária com o valor do fundo, os recursos “deverão ser automaticamente revertidos ao fundo estadual de cultura do Estado onde o Município se localiza ou, na falta deste, ao órgão ou entidade estadual responsável pela gestão desses recursos”.

Os município de Roteiro e Jaramataia afirmaram que não localizaram produtores elegíveis ao auxílio da Lei Aldir Blanc. A Prefeitura de Estrela de Alagoas afirmou que ainda não foi notificada sobre a ação, e que iria se posicionar sobre quando tiver todas as informações. Já Branquinha e Mar Vermelho, porém, não deram respostas.

*com informações de GazetaWeb

Lei Aldir Blanc — © Jornal da Cidade