Após ser ignorado pelo Telegram, TSE pede banimento do app nas eleições 2022

O TSE já mandou pelo menos dois e-mails e um documento físico aos Emirados Árabes, onde fica localizada a sede do Telegram.

Telegram | © Ícaro Chavarria/BR104

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O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que conduz um inquérito sobre desinformação e fake news em redes sociais e aplicativos de mensagens, considera solicitar o bloqueio temporário do Telegram. A decisão teria o prazo de duração das eleições de 2022.

Os procuradores que estão à frente do inquérito, acreditam que os proprietários do app não têm interesse em colaborar com a Justiça brasileira, e que talvez seja preciso tomar providências necessárias neste contexto.

Após o programador russo Pavel Durov, criador do Telegram, não ter dado um retorno ao magistrado Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os funcionários públicos dizem que estão em alerta.

O TSE já mandou pelo menos dois e-mails e um documento físico aos Emirados Árabes, onde fica localizada a sede do Telegram.

Pelo motivo da recusa do programador em falar sobre como evitar a disseminação de Fake News, o Ministério Público Federal, que almeja banir propagandas eleitorais nos apps, pensa em soluções para a situação.