Coleta de lixo em Maceió é prejudicada por falta de pagamento

O prefeito Rui Palmeira disse, em nota, que vai auditar o débito existente com a empresa coletora de lixo na capital

O prefeito Rui Palmeiras disse, em nota, que vai auditar o débito existente com a empresa coletora de lixo na capital (Crédito: Reprodução)

Maceió – A empresa de coleta de lixo da cidade de Maceió – Viva Ambiental, ameaçou paralisar as atividades nessa terça-feira (4), se caso o prefeito da capital alagoana, Rui Palmeira, não efetuar pagamento da empresa pelos serviços prestados, que chega a um valor estimado de R$ 100 milhões.

De acordo com pesquisas realizadas na cidade, os problemas com acúmulo de lixo em bairros como: Feirinha do Jacintinho, Tabuleiro e na Lagoa Mundaú, são constantes e se caso a Viva Ambiental parar de recolher o lixo, os problemas tendem a aumentar.

A empresa emitiu uma notificação ao Ministério Público Estadual (MPE/AL) e ao Ministério Público do Trabalho (MPT/AL) e, informados sobre o caso, os órgãos mantiveram-se em silêncio absoluto. Com cerca de 900 colaboradores demitidos por conta da dívida, a empresa ainda não teve como pagar os funcionários.

Durante todo o contrato, mesmo frente à reiterada inadimplência, a empresa manteve as operações de coleta e limpeza urbana, honrando os compromissos assumidos por meio da aplicação de capital próprio em respeito à população maceioense”, trecho da nota emitida pela Viva Ambiental.

A Prefeitura

De acordo com o prefeito Rui Palmeira, a dívida em questão deverá passar por uma auditoria. “Vamos auditar para saber o que se deve e o que for devido a Prefeitura vai, dentro do possível, fazer o pagamento. Acredito que até o final do mês conseguiremos regularizar essa questão“, disse.

Ainda de acordo com o gestor, duas novas empresas estão se instalando na cidade para se responsabilizar pela coleta. “As empresas que estavam operando não tinham mais contrato. Fizemos, com acompanhamento do Ministério Público de Contas, uma concorrência para emergencial e ganharam duas novas empresas“.

O gestor acredita que até o final do mês a situação esteja normalizada e que é natural problemas como esse acontecer.

O Diretor de Planejamento da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), Liz Araújo, disse que as novas empresas têm um prazo legal para que os serviços tenham seu funcionamento normalizado e que no momento, a coleta domiciliar é a que está sendo priorizada.

As novas empresas iniciaram o serviço no final da semana passada e ainda estão no processo de mobilização, chegada de material, equipamentos, veículos“, diz. O processo está sendo acompanhado pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público do Trabalho.