Os possíveis abandono da partida junto com reclamações por conta da atuação do VAR, foi o que marcou o último confronto dos Camarões no Mundial Feminino 2019. A seleção camaronesa foi derrotada por 3 a 0 pela Inglaterra nas oitavas de final da competição nesse domingo (23).
Porém, as atitudes anti-esportivas do time africano na partida poderá incluir um novo capítulo pelas autoridades do futebol. Os técnicos das equipes chegaram a comentar as ocorrências logo após a partida.
O camaronês Alain Djeumfa, em seu tempo de entrevista chegou a aprovar as atitudes de suas jogadoras. Já o inglês Phil Neville se disse envergonhado no quesito “comportamento” das adversárias.
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O fato, é que as camaronesas não aceitaram as decisões que estavam sendo aplicadas pela árbitra chinesa Yango, como também pela intervenção do VAR. Com isso, elas ameaçaram deixar o campo duas vezes.
Na primeira etapa da partida um gol marcado pela equipe inglesa não foi checado na tela do VAR, isso porque as africanas estavam exigindo impedimento, o que não houve e gerou tumulto em campo.
No segundo tempo, os Camarões reclamaram do gol corretamente anulado por impedimento. Com isso, a tenção aumentou ainda mais dentro de campo. A partida só voltou depois de uma conversa da árbitra com a capitã Onguene.
Um lance que gerou duvidas a respeito da real intenção da camisa 10 dos Camarões, onde ela empurra a árbitra Yango sem que esteja participando da jogada, vira motivo de análise para a comissão organizadora da competição. Já em outro momento, Ejangue chegou a cuspir o braço da atacante da seleção inglesa, Toni Duggan.
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O presidente do comitê de futebol feminino da Confederação Africana de Futebol (CAF), Isha Johansen, disse que irá abrir investigações sobre o que aconteceu dentro de campo na partida desse domingo (23) entre Camarões e Inglaterra. Já a FIFA, ainda não se manifestou a respeito do caso.
“Apesar de continuar orgulhosa de nossas equipes africanas que participaram da Copa do Mundo Feminina, a partida entre Inglaterra e Camarões refletiu mal, não apenas no futebol feminino africano, mas no futebol africano em geral. É uma questão que será abordada e tratada nos níveis apropriados de governança“, ressalta o dirigente da CAF.
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— FIFA Women’s World Cup (@FIFAWWC) 23 de junho de 2019