A seleção brasileira feminina perdeu para a França nesse domingo (23) em Le Havre, na França. O confronto entre as equipes foi válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo Feminina de 2019. O resultado de 2 a 1 que favoreceu as anfitriãs tirou o Brasil da competição.
Os últimos momentos da partida desse domingo fez lembras o dia primeiro de julho de 2006, onde o atacante da seleção francesa masculina Thierry Henry, recebeu um cruzamento na área do Brasil e fez o gol que ajudou a França a eliminar o Brasil do Mundial.
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Após 13 anos do lance histórico, a França tira a seleção do Mundial novamente. Dessa vez, com Amandine Henry que aproveitou a oportunidade em um erro da defesa brasileira e marcou o gol, garantindo a permanência da França no Mundial já na prorrogação.
Os gols da partida foram marcados por Gauvin que abriu o placar para a França e Thaísa empatou logo em seguida, os dois gols foram marcados na segunda etapa.
As brasileiras passaram a adotar uma postura mais defensiva e aguentaram a pressão adversária até quando foi possível. A frança mostrou um futebol mais preparado em relação ao Brasil, que tinha Marta longe do gol e ficou sem Cristiane no tempo extra por conta de uma lesão.
Vadão criticado
Essa já é a segunda Copa do Mundo que o treinador Vadão é eliminado nas oitavas de final; no ano de 2015, para a Austrália e agora para a França.
Ao sair de campo emocionada, Marta fez uma declaração acerca da necessidade de incentivo e estrutura ao futebol feminino no Brasil.
“Não vai ter uma Formiga, Marta e Cristiane para sempre. O futebol feminino depende de vocês. Valorizem“, disse a jogadora eleita seis vezes a melhor do mundo.
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No entanto, em 2018, os clubes brasileiros foram obrigados pela CBF a ter um time feminino profissional. Visão potencializar o esporte feminino no país.
Último Mundial
As jogadoras, Formiga e cris já admitiram que esse seria o último mundial da carreira de ambas, já a camisa 10 ainda não se pronunciou a respeito.
Vale lembrar que Vadão também falhou nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, chegando ao Mundial deste ano com 9 derrotas consecutivas, aumentando ainda mais a responsabilidade e culpa pelas derrotas sofridas. Seu trabalho na equipe só não foi mais frustrante graças ao futebol individual das jogadoras brasileiras.