Ministério da Economia estuda congelar salário mínimo dos brasileiros

A mudança pede para que o salário mínimo seja congelado até que aja uma estabilidade na economia no país

Governo Bolsonaro estuda congelar salário mínimo dos brasileiros — © Reprodução

Governo Bolsonaro estuda congelar salário mínimo dos brasileiros — © Reprodução

Economia — Uma proposta que vem sendo motivo de tensão apresentada pelos parlamentares Pedro Paulo (DEM-RJ) e Felipe Rigoni (PSB-ES), se propagou ainda mais nos veículos de comunicações que atende a conteúdos econômicos. Trata-se de uma mudança na Constituição Federal que prevê o reajuste de correção do salário mínimo de acordo com a inflação. A proposta vem sendo estuda pelo Ministério da Economia.

A mudança pede para que o salário mínimo seja congelado até que aja uma instabilidade na economia no país. De acordo com as informações do Broadcast, os reajustes seriam congelados até mesmo esferas nominais. A pesquisa assegura que o congelamento do salario mínimo pode render ao país um valor econômico de R$ 35 bilhões a  R$ 37 bilhões.

Os dois parlamentares citados no corpo da matéria também são os responsáveis pela proposta de regulamentação na regra de ouro, onde viabiliza limitar o crescimento dos gastos obrigatórios. A Constituição apresenta hoje uma regra que da o direito social ao cidadão brasileiro de ter seu salário mínimo “reajustado” e que seu direito aquisitivo seja preservada.

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Com a possível mudança, trabalhadores de todo Brasil terão seus salários congelados por tempo indeterminado. Ao menos é essa a proposta dos parlamentares já que não existe um tempo determinado para a instabilidade econômica do país.

Até aqui, a política utilizada no reajuste salarial fixa a correção por meio do Índice de Preços ao Consumidor (INPC), voltado ao ano anterior e somado com o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores. Com a possível modificação o Governo Federal bate de frente mais uma vez com assuntos que mexe com bolso do brasileiro.

O aumento salarial baseando-se na inflação vem sendo utilizado nos últimos anos aqui no Brasil após ser apresentada pela ex-presidente Dilma Rousseff e ter aprovação do Congresso.