União dos Palmares é uma das cidades alagoanas que optaram por alterar o preço da gasolina na bomba, que em alguns postos já passa dos R$ 5, prática que vem sendo adotada por alguns estabelecimentos do setor no estado, e que motivou uma investigação feita pelo Ministério da Justiça.
Isso porque proprietários de postos não estão seguindo a determinação do decreto prorrogado até o dia 28 de fevereiro do corrente ano, assinado pelo novo presidente Lula (PT), no último domingo, 1º de janeiro de 2023.
Em algumas localidades de Maceió, os condutores de veículos já sentem o peso do valor do produto, que deveria estar estabilizado, ao menos até o final de fevereiro, quando expira o decreto. No entanto, não se sabe se o governo irá manter ou não os impostos sobre os combustíveis zerados.
Nesta quarta-feira (4/1), por exemplo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em ação conjunta com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), havia notificado oito entidades ligadas a postos de combustíveis, denunciadas por consumidores após alterarem o valor da gasolina de forma inapropriada.
A fiscalização acontece em outras regiões do país e se estende por todo território alagoano. Os órgãos responsáveis pelo monitoramento querem saber o motivo do aumento nos combustíveis para que, posteriormente, tomem as medidas necessárias contra os estabelecimentos.
O decreto havia sido assinado, inicialmente, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na época, a gasolina, o etanol e o gás de cozinha sofriam constantemente com o aumento do preço. A medida foi criada como forma de estabilizar a elevação dos produtos citados.