“Vai se danar”, declara João Doria a Bolsonaro em discurso de apresentação da Coronavac

A vacina de imunização do vírus da Covid-19 está sendo produzida no Instituto Butantan desde a última quarta-feira (9/12)

Jair Bolsonaro e João Doria — © Reprodução

Jair Bolsonaro e João Doria — © Reprodução

O pronunciamento do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nessa quinta-feira (10/12), sobre o início nacional da produção da Coronavac, realizada pelo Instituto Butantan, foi em sua grande parte destinada a ofensas contra a posição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o assunto.

Em parte de seu discurso, Doria além de mandar o presidente da Republica “se danar”, declarou que Bolsonaro “vai permanecer na memória nacional, como o presidente mais burro e incapaz da história”.

— Jair Bolsonaro não tem pressa. Por isso ele vai se danar. Por isso ele vai ser extirpado do Palácio do Planalto. Por isso ele vai permanecer, na memória nacional, como o presidente mais burro e incapaz da história — declarou o governado de S. Paulo.

Segundo ele, 11 Estados brasileiros já confirmaram a compra do imunizante que está sendo produzido desde a última quarta-feira (9/12), são eles: Pará, Maranhão, Roraima, Piauí, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Sul.

De acordo com Doria, a pressa para a imunização contra o vírus da Covid-19 é o que todas as pessoas, de todos os lugares, exigem de seus governantes.

— Um dos responsáveis pelo plano dos Estados Unidos disse que, entre o registro emergencial da vacina e as primeiras picadas, devem se passar no máximo 92 horas. É o que todas as pessoas, de todos os lugares, exigem de seus governantes — declarou.

Países como: Estados Unidos, Canadá e Inglaterra já estão se preparando para aplicar a vacina da Pfizer. Na semana passada, os três últimos presidentes dos EUA com exceção de Donald Trump, se ofereceram para ajudar na campanha de vacinação do país assim que a vacina for liberada.