Um tatuador, chamado Gustavo Teixeira, resolveu homenagear o pai falecido, usando um pouco das cinzas dele para fazer uma tatuagem em si mesmo. O desenho gravado em sua pele foi de uma etiqueta deixada pelo genitor em um pote de comida.
Apesar de ter se tatuado com as cinzas, Gustavo não recomenda a técnica, tampouco usa em seus clientes.
“Essa é a tatuagem que mais me doeu, marcou a alma. Foi toda uma entrega. E a que mais tem significado. Eu duvido que eu faça uma tatuagem mais significativa que essa. É uma forma de agradecimento por tudo o que ele já fez por mim”, disse o tatuador ao G1.
A tatuagem foi a reprodução de uma etiqueta de marmita deixada por Emilio Cesar, que morreu em 2023, vítima de uma parada cardíaca. Ele adorava cozinhar para os familiares na sua casa de praia. “COZINHA Canção da Natureza”, dizia a etiqueta, que se tornou tattoo.
Segundo Gustavo, o pai nomeou a cozinha de sua casa como “Canção da Natureza”, pois ele tinha o costume de escutar o canto dos pássaros que surgiam na janela.
“Em frente da cozinha tinha uma janela em que ele ouvia o canto dos passarinhos. Ele colocava bebedouro de água para os passarinhos, colocava banana… Então, ele intitulou a cozinha dele como ‘canção da natureza'”, contou o filho.
O tatuador conta que não teve nenhuma reação por ter se tatuado com um pouco das cinzas do pai, mas reforça a não recomendação do método.