O governo federal deve anunciar nos próximos dias a prorrogação do auxílio emergencial 2021 por pelos menos mais duas parcelas, o que ampliaria os pagamentos até setembro. No entanto, os valores devem continuar os mesmos, entre R$ 150 e R$ 375.
Conforme o portal IG, a decisão se apoiou nos pedidos de governadores e na pressão de parlamentares, diante da iminência de uma terceira onda do novo coronavírus e a demora no processo de vacinação contra a doença no país, que segue a passos lentos.
As novas parcelas do auxílio emergencial devem continuar com os valores estabelecidos para este ano, que são de R$ 150 para pessoas que vivem sozinhas, R$ 375 às mães que são chefes de família e R$ 250 aos demais beneficiários.
Até o momento, foram pagos R$ 17,9 bilhões dos R$ 44 bilhões previstos, inicialmente, para 2021, segundo o Portal da Transparência. “Inicialmente, socorremos as grandes empresas e imaginamos que isso irrigaria a cadeia produtiva, mas isso não aconteceu”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Foi, então, que direcionamos esforços para os auxílios emergenciais e para o crédito. Inclusive, vamos estender os auxílios emergenciais pelo menos até setembro, previsão de quando a população brasileira adulta estará completamente vacinada”, acrescentou.
A continuidade do benefício também criará condições para que a equipe do governo possa consolidar o projeto para a criação de um novo programa de renda mínima permanente, que substitua o Bolsa Família, com valores médios parecidos com o auxílio emergencial.