Após o presidente Bolsonaro falar que prorrogaria o auxílio emergencial para mais três parcelas, que poderiam ser de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, na manhã desta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anulou essa possibilidade e confirmou apenas mais duas parcelas do benefício.
Guedes falou à CNN, que o governo decidiu estender o auxílio emergencial para mais duas parcelas de R$600,00.
Embora a notícia tenha sido dada pelo próprio ministro, a informação só será oficializada na tarde desta terça-feira (30), às 16h00, numa cerimônia que Bolsonaro fez questão de realizar no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro da Economia, cada parcela custará cerca de R$50 bilhões aos cofres públicos. Com o pagamento do auxílio emergencial estendido por mais dois meses, o benefício deverá ser pago até o mês de setembro, no entanto, caso a pandemia não recue até lá, o benefício poderá ser novamente estendido.
Rodrigo Cunha defende auxilio emergencial até dezembro
Um projeto do senador por Alagoas, Rodrigo Cunha (PSDB), propõe uma prorrogação das parcelas do auxílio emergencial até dezembro.
O PL 3.426/2020 não apenas quer estender o auxílio emergencial até o fim do ano, como propõe manter o valor de R$600,00.
– Não prorrogar o auxílio emergencial, e em R$ 600, significa empurrar milhões de brasileiros para as ruas e para a doença. A economia certamente não se beneficiará com mais medo e mais mortes. Nunca é demais lembrar que o auxílio mantém aquecido o comércio de bens e serviços básicos, e que parte do gasto volta ao Estado na forma de arrecadação – disse o Senador.
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