Diante da pressão da liderança do Senado para aprovar uma nova rodada do auxílio emergencial no Brasil, o ministro da economia, Paulo Guedes, apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que tem como objetivo congelar os valores mínimos que são destinados à educação e à saúde no país.
Com isso, a proposta do ministro é autorizar a concessão de uma nova rodada do benefício e parar de investir na educação e saúde. Segundo ele, o Brasil não teria “estruturas econômicas” para assegurar as duas despesas.
Diante desta circunstância, as medidas impostas por Guedes foi tema de uma live nas redes sociais do deputado André Janones, um dos parlamentares que mais defende a retomada do benefício no Congresso Nacional, principalmente para a população mais carente do país.
De acordo com Janones, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, começa a ser pressionado para que a matéria não seja pautada nesta quinta-feira (25/02).
– Isso significar dizer, pessoal, que agora o auxílio emergencial não volte no Brasil. Por conta dessa inconsequência do ministro Paulo Guedes – disse o deputado durante a live.
Caso os parlamentares não entrem em um acordo nesta quinta-feira, a votação deverá ser adiada. Existindo uma persistência na discordância, pode ser que a votação não ocorra, e com isso, o benefício não volte.
Deputado federal André Janones (Reprodução)