Em um pronunciamento em frente ao Palácio da Alvorada, na manhã desta terça-feira (01/09), o presidente Jair Bolsonaro confirmou que o auxílio emergencial deverá ser mantido até dezembro, por tanto, por mais quatro parcelas.
Conforme o BR104 já havia antecipado, o valor das próximas parcelas terá uma redução de 50%, saindo de R$600 para R$300.
Bolsonaro havia declarado, inclusive, que R$300 é melhor que nada, ao responder apoiadores sobre a manutenção do benefício.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia um auxílio emergencial de R$200, mas esse valor não agradou a Bolsonaro, que chegou a gerar um clima tenso após algumas declarações que desautorizavam Guedes.
– Você vê, nós colocamos auxílio emergencial (inicialmente) por três meses, tem cara que reclama que é pouco, agora, custa para todo mundo R$ 50 bilhões por mês. Ai prorrogamos para mais dois, R$ 250 bilhões. A gente prefere até o final do ano uma importância menor do que R$ 600. Tem cara já reclamando, o tempo todo assim. Isso não é aposentadoria, é uma ajuda emergencial. Eu sei que é pouco para quem recebe, mas ajuda, pô, é melhor do que nada – disse o presidente.
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