A população brasileira que não tem nenhum tipo de renda foi citada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, durante uma entrevista ao jornal O Globo. Ele defendeu um auxílio permanente para as pessoas que estão em situação de extrema pobreza, mas que não tenha as mesmas limitações do Bolsa Família.
Segundo a entrevista, Lira teria afirmado que o Programa Bolsa Família paga ao cidadão brasileiro R$ 190, e que essas pessoas vivem de forma precária e clandestina. Por isso, não conseguem um emprego formal. Caso conseguissem, sairiam do programa.
De acordo com o presidente da Câmara, a proposta é que essas pessoas sejam bem mais remuneradas com o novo benefício. Além disso, ele defendeu a desvinculação do orçamento que tem 96% das despesas já carimbadas. Para Lira, prefeitos e governadores “jogam dinheiro fora” para que seja cumprido o mínimo constitucional.
– Eu quero desvincular o orçamento. Hoje, você tem orçamento que bota 25% para educação, 30% para saúde, “x” para penitenciárias, vem todo carimbadinho. Então, de 100% do Orçamento, 96% você não pode mexer – disse Arthur Lira.