O Ministério Público cumpre, na manhã desta terça-feira (6/12), 21 mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. A ação está sendo cumprida em Maceió, Marechal Deodoro, Flexeiras e Palmeira dos Índios.
A operação foi nomeada como ‘Beco Diagonal’, e tem como alvos empresas e pessoas físicas envolvidas em ações fraudulentas, que movimentaram cerca de R$ 44 milhões, realizando crimes como Falsidade Ideológica, Lavagem de Bens, entre outros.
O Ministério Público pediu à 17º Vara Criminal da Capital que fossem bloqueados diversos imóveis, veículos, contas-correntes e outros ativos em nome dos integrantes da Orcrim. Na primeira fase da operação, estão envolvidas (direta ou indiretamente) 11 empresas e 10 pessoas físicas. Laranjas e testas de ferro também são alvos da operação.
“As medidas judiciais, conforme a coordenação do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), focam nas empresas Opções Variadas, com estabelecimentos em Maceió e Palmeira dos Índios; Atacarejo Compre Mais (Liderança Distribuidora de Alimentos) em Maceió; Mandacarú Comercial de Alimentos, em Maceió; Rico Alimentos (sucessora de Mega Frios Comercial de Alimentos) em Maceió; Maxx Distribuidora e Atacarejo, em Flexeiras; Comercial de Alimentos Campo Verde e Delta Distribuidora Alagoana, também na capital alagoana”, diz um trecho do mandado.
Assim como as empresas citadas, seu representantes também estão na mira da sonegação fiscal, identificados como: “Bruno Carvalho França e Vagner da Silva (tidos como os chefes), Charline Leandro da Silva, João Marques dos Santos, Romilda Francisco dos Santos, Lidiany Gonçalves dos Santos Vieira, Juarez Teixeira de Albuquerque (que atuam em Maceió e Arapiraca), Mario Alessandro Barbosa (em Maceió e Marechal Deodoro), e mais Aelton Joaquim de Santana (Arapiraca), Iara Maria da Silva (Marechal Deodoro)”.
A ação está sendo orquestrada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz/AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Secretaria de Segurança Púbica (SSP/AL), polícias Civil e Militar, Secretaria de Ressocialização e Inserção social (Seris) com a Polícia Penal, e também a Polícia Científica, através dos trabalhos realizados pelos peritos do Instituto de Criminalística (IC), todos do estado de Alagoas.