O Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lançou luz sobre as condições de acesso ao abastecimento de água pela rede geral nos 102 municípios de Alagoas, revelando uma realidade marcada por disparidades. Enquanto alguns municípios se aproximam dos padrões nacionais de acesso à água tratada, outros estão consideravelmente abaixo.
O acesso por meio da rede geral de distribuição, que inclui o sistema convencional de canos e tubulações desde as estações de tratamento até os domicílios, é utilizado por menos de 68% da população em domicílios particulares permanentes no estado. Esta proporção coloca Alagoas em uma posição desfavorável tanto no contexto do Nordeste quanto no cenário nacional.
Murici lidera o ranking estadual com 86,39% de seus moradores tendo acesso a esses serviços, seguido por União dos Palmares com 79,73% e Satuba com 77,62%.
Top 10 Municípios com Maior Acesso:
- Murici: 86,39%
- União dos Palmares: 79,73%
- Satuba: 77,62%
- Colônia Leopoldina: 77,29%
- Capela: 71,29%
- São José da Laje: 70,10%
- Campestre: 69,88%
- Maribondo: 68,25%
- Delmiro Gouveia: 65,69%
- Boca da Mata: 64,95%
Municípios com Menor Acesso:
- Olho d’Água Grande: 0,09%
- Maravilha: 0,12%
- Dois Riachos: 0,15%
- Coité do Nóia: 0,25%
- Minador do Negrão: 0,35%
- Limoeiro de Anadia: 0,43%
- Ouro Branco: 0,49%
- Tanque d’Arca: 0,54%
- Pindoba: 0,55% (empatado)
- Cacimbinhas: 0,55% (empatado)
- Monteirópolis: 0,65%
Alagoas ocupa o penúltimo lugar entre os estados do Nordeste e o 21º lugar no ranking nacional no que se refere à proporção de moradores com acesso ao abastecimento de água pela rede geral.
