AMA recomenda aos prefeitos alagoanos que não realizem festas juninas

O presidente da entidade, prefeito Hugo Wanderley, também orientou os gestores a escolherem formas mais seguras para manter a diversão durante o período.

Festa de São João nas ruas de Alagoas — © GettyImages

Festa de São João nas ruas de Alagoas — © GettyImages

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Hugo Wanderley, recomendou aos municípios de Alagoas que não façam festas juninas neste ano. Ele também orientou os gestores a escolherem formas mais seguras para manter a diversão durante o período.

Hugo reconhece que junho é um mês tradicional para o Nordeste, onde, a partir da tradição, se comemora a colheita do milho e a chegada das chuvas nas lavouras, além dos festejos em homenagem aos santos Pedro, Antônio e João. Porém, pelo 2º ano consecutivo, a festa mais aguardada da região foi cancelada por causa da pandemia da Covid-19.

Para o prefeito, agora a prioridade é conter o avanço do vírus com a vacinação a todo vapor. Por isso, a AMA orienta que a população não solte fogos, não acenda fogueiras e evite aglomeração. Nas redes sociais, a entidade começou campanhas educativas que irão durar todo o mês junino [confira no fim da matéria].

A entidade divulgou ainda o pedido da Força-Tarefa de Prevenção e Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), para que os municípios não promovam concursos de quadrilhas juninas, shows e demais eventos.

O MP também pediu que as cidades não concedam autorizações para a utilização do espaço público para a realização de shows particulares, com ou sem cobrança de ingressos. Os prefeitos estão empenhados em aderirem a campanha e buscar formas de conscientizar a população sobre aglomerações, como também o uso de fogos.

Segundo especialistas, a dificuldade respiratória provocada pela fumaça pode agravar quadros respiratórios, com a possibilidade de afecções e comprometimentos pulmonares, que podem confundir com a Covid-19 e as demais doenças com sintomas semelhantes. Outro fator é o cuidado com quem está se recuperando do vírus, que não pode ter contato com a fumaça.