No início da tarde desta quinta-feira (16/09) o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), anunciou a suspensão de vacinação contra a Covid-19, para adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades. Ainda no comunicado, Renan informa que a vacinação para essa faixa-etária seguirá apenas para os adolescentes com deficiência permanente ou comorbidades.
O comunicado do governador causou muitas objeções por parte de pais que estavam ansiosos para vacinarem seus filhos, afinal, o que está por trás dessa determinação? Por que o governador de Alagoas suspendeu a vacinação de adolescentes?
A resposta para isso está na segunda parte do anúncio feito por Renan Filho. Leia:
“Anuncio a suspensão IMEDIATA da vacinação a adolescentes de 12 a 17 anos em Alagoas, seguindo a orientação do Ministério da Saúde.”
Por tanto, a determinação do governador segue a orientação do Ministério da Saúde. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, cerca de 1,5 mil reações adversas foram registradas nesse público de adolescente, em decorrência da vacinação.
Apesar dos casos registrados terem sido de grau leve, houve uma morte em São Paulo, e os médicos ainda estudam se o óbito teria sido provocado por causa da vacina.
Um outro problema, ainda segundo Queiroga, é que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu que apenas as vacinas produzidas pela Pfizer/BioNTech sejam aplicadas nos adolescentes de 12 a 17 anos, porém, várias prefeituras tem usado outras vacinas para imunizar esse público, descumprindo o que determinam as medidas de segurança.
E quem tomou a primeira dose?
Os adolescentes com ou sem comorbindades que receberam a primeira dose, com imunizante de outro fabricante que não tenha sido Pfizer/BioNTec, não poderão tomar a segunda dose. No entanto, os adolescentes com comorbidade que receberam a primeira dose da Pfizer/BioNTec, poderão tomar a segunda dose normalmente.
Governador Renan Filho | © Reprodução
