Gypsy Rose, de 32 anos, que foi condenada a 10 anos de prisão pela morte da mãe, Dee Dee Blanchard, em 2015, sairá da prisão nesta quinta-feira (28/12), segundo o site internacional People. Ela recebe liberdade condicional após cumprir 85% da pena.
A mulher, com 23 anos na época, foi presa em 2016 após confessar à justiça que ordenou que seu então namorado, Nicholas Godejohn, matasse Dee Dee. Ela disse que a motivação para encomenda da morte da própria mãe foi porque sofreu abusos mentais e físicos durante a infância e adolescência.
O caso tomou conhecimento mundial, pois a mãe de Gypsy alegou que a filha possuía leucemia, distrofia muscular e outras doenças graves, com base em laudos médicos falsos. Dee Dee também dava remédios à jovem para comprovar as enfermidades e submetia ela a cirurgias.
Gypsy chegou até a usar cadeiras de rodas por causa da suposta distrofia muscular, embora conseguisse andar normalmente. Ela também recebeu tubos de alimentação dolorosos sob a alegação de que tinha leucemia e teve sua cabeça raspada pela mãe.
Ao descobrir de todas as mentiras, pois nunca esteve doente, e que seria submetida a mais uma cirurgia desnecessária, a mulher encomendou a morte da mãe por meio do então namorado, que recebeu sentença de prisão perpétua.
“Ninguém jamais me ouvirá dizer que estou feliz por ela estar morta ou que estou orgulhosa do que fiz. Me arrependo todos os dias. Ela era uma mulher doente e infelizmente eu não tive educação suficiente pra ver isso. Ela merecia estar onde estou, sentada na prisão cumprindo pena por comportamento criminoso”, disse Gypsy à Revista People.
Toda a história de Gypsy e Dee Dee Blanchard inspirou a minissérie “The Act”, de 2019, que acabou ganhando um Emmy e um Globo de Ouro.
