Política

“O PT não consegue assumir seus erros do passado”, diz Sérgio Moro

O senador rebateu um documento apresentado pelo PT nesta quinta-feira (16/2), que chama a Lava Jato de "quadrilha".

Publicado: | Atualizado em 18/02/2023 11:32


Sergio Moro | © Adriano Machado
Sergio Moro | © Adriano Machado

O senador Sérgio Moro (União-PR) usou o seu perfil no Twitter para criticar a resolução divulgada pelo Diretório Nacional do Partidos dos Trabalhadores (PT), que chama o ex-juiz e procuradores da Operação Lava Jato de “quadrilha”. Moro afirmou que o partido “não consegue assumir erros do passado”.

“Tenho a consciência tranquila e jamais me envolvi em organizações criminosas. O PT não consegue assumir seus erros do passado. O negacionismo da corrupção é crônico. A Lava Jato não criminalizou a política, ela puniu malfeitores”, escreveu o senador.

Moro reforçou ainda que, a Lava Jato, além de descobrir crimes, recuperou R$ 6 bilhões dos cofres públicos através de acordos feitos com investigados.

“Reforço que a Lava Jato descobriu crimes, recuperou R$ 6 bilhões aos cofres públicos, em diferentes instâncias, incluindo o STJ e o STF, validaram prisões e condenações da Operação. Revezes posteriores decorrentes de uma tradição de impunidade não alteram os fatos”, disse.

A resolução do PT cita ainda o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), referindo-se a ação como “golpe”, além de defender a punição dos envolvidos no ato de vandalismo em Brasília no início do ano.

 

Leia a Resolução do PT

As falsas denúncias engendradas contra nossos governos, nosso partido e nossas lideranças, desde o primeiro governo do presidente Lula e que se seguiram nos governos da presidenta Dilma, mostram que está mais do que claro que a criminalização da política e a destruição da democracia constituem um mesmo projeto.

Um projeto articulado de fora, numa guerra “soft” envolvendo redes sociais, mídias empresariais variadas e a parte copiada do judiciário brasileiro, cuja maior expressão foi o ex-juiz Sérgio Moro e sua quadrilha de procuradores. É preciso forjar na Câmara e no Senado um pacto de ampla maioria que una todos os democratas e forças amplíssima que se oponham ao Estado Policial e o complexo de poder que tenta criminalizar a política e destruir a democracia, reconstruindo marcos legais e aprofundando o Estado de Direito e as garantias individuais e democráticas.


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