A Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), em União dos Palmares, inaugurou nesta segunda-feira (18/10) o Espaço de Memória Indígena Alagoana Geová José Honório da Silva, o segundo museu da instituição. No local, também funciona o Espaço de Memória Artesã Irinéia Rosa Nunes da Silva, que contém peças de artesãos do povoado Muquém.
Para Jairo Campos, a inauguração do espaço é uma forma de contemplar os seguimentos da sociedade alagoana que historicamente foram silenciados pelas políticas públicas no estado. Ele explica que o museu do índio fecha um ciclo de ponto tradicional que garante memórias para a sociedade.
– O museu do índio fecha o ciclo de ponto tradicional. De garantir a memória de seguimentos da sociedade alagoana que são importantes para a constituição da nossa historiografia, da nossa cultura, e que ao longo do tempo, esses seguimentos foram maltratados e silenciados – disse o professor e idealizador do espaço de memória da Uneal.
Mais de 100 indígenas pertencentes a etnia Wassu Cocal participaram da solenidade, incluindo a viúva do homenageado cacique Geová, e seus filhos. Na ocasião, foram apresentados diversos objetos produzidos por índios, como: cachimbos, esculturas de divindades, arcos, flechas, burduna, panelas, entre outros.
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