O leilão do saneamento básico, marcado para o dia 13 de dezembro, que prevê a concessão dos blocos B – que reúne as regiões Agreste e Sertão – e C – que compreende a Zona da Mata e o Litoral –, embora busque uma melhora no serviço, traz em seu edital um significativo aumento nas tarifas cobradas.
Em União dos Palmares, por exemplo, o prefeito Areski Freitas (MDB) havia falado em uma entrevista que a empresa que vencesse o leilão firmaria um compromisso de não elevar as tarifas. No entanto, essa é uma promessa que não se concretizará, de acordo com o edital, que prevê dobrar os valores cobrados atualmente.
A previsão é de que, no primeiro ano, a empresa vencedora do leilão passe a cobrar R$ 49,24 pelo fornecimento de água e tratamento do esgoto. A partir daí, os valores tendem a subir ano a ano, até que o palmarino pague R$ 80,58 como tarifa mínima.
Com isso, quem costuma pagar atualmente um pouco acima da tarifa mínima cobrada pelo SAAE, poderá facilmente ter que pagar valores superiores a R$ 120, seguindo o aumento tarifário previsto no edital.
Veja abaixo o cronograma de aumento publicado no edital:
