União dos Palmares

Sem resposta de prefeito, servidores de União dos Palmares prometem mobilização

Pauta de reivindicações foi encaminhada ao prefeito Areski Freitas, que até o momento segue sem sinalizar uma reunião com os servidores

Publicado: | Atualizado em 17/02/2020 07:38


Servidores em assembleia ocorrida em dia 31 de janeiro — © Assessoria/Arquivo
Servidores em assembleia ocorrida em dia 31 de janeiro — © Assessoria/Arquivo

União dos Palmares — O processo de reajuste nos salários dos servidores municipais segue sem diálogo entre o Sindicato dos Trabalhadores Públicos e a Prefeitura de União dos Palmares. O presidente do Sindicato tenta reunião com prefeito Areski Freitas (MDB), mas até o momento, sem sucesso.

No dia 29 de janeiro, a diretoria do SINTPMUT juntamente com os servidores, realizou uma assembleia com a finalidade de definir e deliberar a reposição salarial 2020 e a pauta de reivindicações da data base. A pauta aprovada e encaminhada ao gestor municipal.

No entanto, segundo o presidente do Sindicato, Tita, a Prefeitura segue sem sinalizar uma reunião com os servidores. “Nós fizemos essa assembleia, inserimos uma pauta e encaminhamos, sendo que a gente está aguardando uma reposta sobre a data da reunião, mas até agora não foi marcada”, ressaltou.

Vale lembrar que estamos em ano eleitoral. Com isso, a legislação proíbe que no período de 180 dias antes das eleições até o dia da posse dos candidatos eleitos haja aumento de remuneração para o funcionalismo público, a fim de evitar que o eleitor seja influenciado.

A categoria destaca que, caso o prefeito não oficialize uma resposta, irão a partir do dia 17 de fevereiro, se mobilizar para fazer um ato de protesto, na Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Saúde e na Prefeitura, ‘cobrando do prefeito celeridade nas negociações’.

Confira o comunicado na íntegra:

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de União dos Palmares (SINTPMUP) comunica aos servidores que até a presente data o prefeito não apresentou uma resposta para a reunião com a Comissão Permanente de Negociação para discutir o reajuste salarial e a pauta de reivindicação 2020.

Lembrando que estamos em ano eleitoral, e o gestor municipal tem uma data limite para enviar o Projeto de Lei do reajuste salarial à Câmara Municipal.

A comissão decidiu por aguardar até o dia 14 de fevereiro, uma resposta da data da reunião. Se o prefeito não oficializar uma resposta, iremos a partir do dia 17 de fevereiro, mobilizar a categoria fazer um ato de protesto, na Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Saúde e na Prefeitura, cobrando do prefeito celeridade nas negociações.

Calendário escolar reduzido

Outro impasse que vem sendo enfrentado pelos servidores é em relação ao calendário escolar. Segundo eles, a Secretaria Municipal de Educação está impondo que a categoria dos professores e demais profissionais trabalhem aos sábados, reduzindo assim o calendário anual.

Os servidores não aceitaram a proposta e agendaram uma reunião para a próxima terça-feira (18), no Conselho Municipal de Educação, para que o conselho recue com o calendário. “É injusto que os profissionais trabalhem dia de sábado”, criticou Tita.

“Isso é para que sobre mais dinheiro para ele [Areski]. Inclusive esse calendário que a Secretaria quer impor junto com o prefeito, está deixando a comunidade escolar revoltada. Nós já conversamos com vários pais de alunos e eles pediram para que a gente não deixe eles fazerem isso”, acrescentou.

Os servidores deveriam começar o calendário a partir de hoje, mas parece que a ideia não deu muito certo. Na escola Papa Paulo VI, apenas 9 alunos compareceram neste sábado (15). Os estudantes, segundo o presidente do SINTPMUP, passaram a manhã vendo televisão. “Eles não poderiam fazer isso em casa?”, questionou.

“Isso é um absurdo. Essa secretaria e o prefeito estão desrespeitando a categoria, a comunidade escolar, as entidades sindicais, o Conselho Municipal de Educação e toda a sociedade de modo geral. Eles estão passando por cima de todos como se fôssemos um trator arando terra.”

Servidores da Infraestrutura

A pauta dos servidores é longa, e nela também está incluso os servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura. Ao BR104, Tita relatou que a categoria trabalha de forma inadequada e que os contratados da pasta e das demais secretarias estão com pagamentos desatualizados.

“Os garis vêm sofrendo muito com aquela coleta de lixo, sem material adequado para trabalhar, jogando lixo numa altura de quase cinco metros, chega no fim do dia está cansado. Enfim, a pauta que apresentamos é longa. Vamos pedir o apoio da Câmara de Vereadores também pra ver se o serviço público anda.”

Pauta de reivindicações — © Assessoria

Pauta de reivindicações — © Assessoria


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