União dos Palmares – Um princípio de incêndio atingiu o imóvel e, por pouco, não termina de forma trágica. A moradora suspeita de crime. O caso aconteceu por volta da 00h, na madrugada desta sexta-feira (29), e assustou moradores de uma residência localizada na rua Vereador Benedito Batista, em União dos Palmares.
De acordo com Verônica Alves, proprietária da residência, que fica no conjunto Abdon Veríssimo, na manhã dessa quinta-feira (28), um casal foi até o imóvel perguntando se no local havia televisão para vender, e afirmou que um dos eletrodomésticos era de sua propriedade e tinha sido furtado por uma outra pessoa.
“O casal que esteve aqui de manhã na minha casa, perguntou se tinha televisão pra vender. Como meu marido conserta televisão, eu disse a ela que não tinha nenhuma à venda. Ela disse que um dos aparelhos que estava para conserto era dela, tinha sido roubado e o suspeito teria me vendido”, relatou a moradora.
Após uma breve discussão, a suspeita foi embora e retornou, no período da tarde, já na companhia da mãe, afirmando mais uma vez que o aparelho era dela. “Eu pedi para que a mãe dela entrasse e olhasse a televisão. Ela entrou, olhou e disse: ‘não, não é minha televisão, eu tenho essa televisão há quinze anos e essa televisão não é minha’.”
Verônica disse ainda que durante a madrugada, seu esposo ouviu um forte estalo e um intenso fumaceiro, levantando para verificar o que estava acontecendo. Ao abrir a porta, encontrou uma cadeira, que fica na área do imóvel, em chamas. “Meu marido se levantou e viu o clarão. Enquanto ele foi lá dentro pegar água, eu utilizei a água do gato para apagar o fogo.”
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À reportagem, a moradora disse que suspeita que o casal seja o responsável pelo princípio de incêndio. No local do sinistro foram encontrados uma garrafa com resto de óleo e uma caixa de fósforo, materiais que possivelmente foram utilizados para cometer o crime.
“Eu acho que foram essas duas pessoas que fizeram isso, porque há cinco anos que moro aqui e nunca aconteceu isso, só depois da conversa com esses dois. Pena que não tenho uma câmera e não tenho como provar. Agora pela manhã, a mulher parou na esquina e ficou olhando pra cá, para ver ser tinha acontecido alguma coisa.”
