Uma moradora do sítio Pindoba II, na Zona Rural de União dos Palmares, denunciou para a reportagem do Portal BR104 o suposto erro médico do Hospital Regional da Mata (HRM) no caso de sua filha.
Erivânia alega que sua filha, chamada Letícia, foi dopada pelos profissionais da saúde do HRM na tarde da quinta-feira da última semana.
De acordo com a denúncia da mãe, a criança apresentou uma crise convulsiva e foi levada para o hospital. Chegando lá, a filha foi diretamente para a ala vermelha, onde recebeu uma medicação no soro.
Após receber o medicamento, Letícia dormiu e não acordou mais. Erivânia relata que a médica do plantão encaminhou a criança para a pediatria, para ficar em observação, caso apresentasse outra crise.
Às 20h30 do mesmo dia, a menina teve outra crise, e os enfermeiros deram mais uma medicação. Uma vez que a criança não apresentou o mesmo quadro, ela foi liberada ainda dormindo, às 00h.
No entanto, segundo Erivânia, sua filha continuou sem acordar na manhã do dia seguinte, quando costuma acordar 5h. Ela disse que tentou despertar a criança várias vezes, mas não conseguiu. Às 11h, a menina acordou espumando, gemendo de dor e com febre, mas logo voltou a dormir.
Mais uma vez, de acordo com a mãe, sua filha continuou sem acordar pela tarde e pela noite. Foi quando resolveu levá-la novamente ao hospital.
Lá, Erivânia foi informada por outra médica que a filha estava muito dopada, pois tomou muitos medicamentos. A profissional encaminhou Letícia novamente para a ala vermelha na pediatria. Em um dado momento, a mulher notou sua filha muito gelada e sem reação.
A criança foi levada para o Hospital da Criança, em Maceió, onde foi bem atendida e salva pelos profissionais.
“Agradeço primeiramente a Deus e ao hospital onde ela foi medicada, onde ela foi bem tratada, bem recebida. Eu agradeço muito a eles”, disse Erivânia.
De acordo com a mãe, a criança se encontra bem, e já está andando, correndo, rindo e comendo, depois de ter passado cinco dias sem comer nada, só pela sonda.
Erivânia destaca que resolveu fazer essa denúncia contra o HRM para que isso não se repita com outras crianças da região.
“Estou fazendo isso [denunciando] para não acontecer com as outras crianças, como aconteceu com minha filha, e nem com ela novamente. Porque o hospital tem que respeito pelos pacientes”, protestou ela.
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