União dos Palmares — A Polícia Civil (PC) investiga o assassinato do adolescente Marcelo Ferreira da Silva, de 16 anos, que foi encontrado morto na zona rural de União dos Palmares, na última terça-feira (15). O corpo do jovem estava enterrado às margens do Rio Mundaú, em uma região próximo a antiga Usina Laginha.
Ao BR104, a namorada, A. S. S., disse que no dia do desaparecimento o jovem teria dito que precisava ir até a região da Usina, para negociar a compra de um botijão de gás com um conhecido, que se tornou o principal suspeito do crime. Ela pediu para Marcelo não ir, mas ele teria insistido, pois precisava resolver naquele dia.
Ela disse que momentos depois, Marcelo a deixou em casa e continuou pedindo para que o jovem não fosse. “Ele me deixou na casa do meu pai e disse que ia para a casa da mãe dele tomar banho e de lá ia para a Laginha. Eu disse ‘você não vai não'”, contou a adolescente, que está gestante.
“Eu perguntei se ele ia voltar para me levar na escola e ele disse que não, pois não daria tempo. Eu disse ‘então está certo, vai com Deus e que Ele lhe acompanhe’. Nesse dia eu larguei cedo e mandei mensagem pra ele no WhatsApp, mas ele não respondia. Achei estranho, mas fiquei esperando ele e nada”, continuou.
A mãe de Marcelo, Maria Cícera, também concedeu entrevista à reportagem e afirmou que o jovem não tinha inimizades. Ela acredita que a compra do botijão foi uma ‘emboscada’. Relatou que a irmã reconheceu o corpo do filho por meio das vestimentas que ele trajava no dia do desaparecimento.
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“Eu fiquei sabendo sobre o achado pelo rádio. Uma amiga minha ouviu e veio aqui em casa me falar. Quem reconheceu o corpo dele foi a irmã, pois não tive condições de ir fazer o reconhecimento. Ela só conheceu ele pelas roupas. Ele tava com as mãos amarradas no casaco dele”, relatou.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não está pronto, mas apontou que o corpo de Marcelo Ferreira tinha ferimentos graves na região da cabeça provavelmente causados por pauladas, além de ter sido encontrado com as mãos amarradas por um casaco.
Confira a reportagem na íntegra:
