Entidade que monitora políticas LGBTQIAPN+ visita União e denuncia caso de transfobia ao MP

A primeira reunião do grupo foi no Creas com a coordenadora de inclusão Aline Bento

Grupo em frente ao Ministério Público - @Reprodução

A Secretaria da Mulher e Direitos Humanos do Estado de Alagoas, por meio de sua gerência de monitoramento de políticas públicas LGBTQIAPN+, visitou União dos Palmares com o objetivo de abordar e buscar soluções para um suposto caso de transfobia que ocorreu durante as festividades carnavalescas na cidade. O caso aconteceu no tradicional desfile do bloco “A Franga da Madrugada”, um evento que costuma celebrar a diversidade e inclusão.

O episódio em questão envolveu a apresentação de Sophia, uma mulher trans, que se apresentou em um palco situado em frente ao Palácio Zumbi dos Palmares, trajando apenas uma folha como tapa-sexo e tapa-mamilos. A performance foi recebida com duras críticas e comentários negativos por uma parte da população, incluindo políticos locais.

O ex-vice-prefeito Zé Alfredo e os ex-vereadores Bruno Lopes e Caju, foram algumas das vozes que se levantaram contra a apresentação, questionando a adequação do evento e o uso de recursos públicos para o mesmo.

Diante dessa situação, a equipe da Secretaria realizou reuniões com representantes locais e o coletivo LGBT de União dos Palmares para compreender melhor os eventos e tomar as medidas necessárias. A investigação do caso está sendo conduzida em colaboração com a delegacia local e o Ministério Público, visando não apenas a resolução deste incidente específico, mas também a implementação de políticas que garantam a segurança e o respeito pelos direitos da comunidade LGBTQIAPN+ na região.

“Ao chegar na cidade a gerência teve a primeira reunião no creas com a coordenadora de inclusão Aline Bento, juntamente com sua equipe e também a representatividade do grupo do coletivo LGBT de união dos Palmares. Diante de tudo escrito acima o processo está em andamento junto com a delegacia local e o Ministério Público e as secretarias de proteção.” diz um texto publicado pelo grupo.