Comerciante denuncia policiais por abuso de autoridade em União dos Palmares

Ao ser abordado pelos militares, Cicero disse que eles fizeram uma enorme bagunça em seu carrinho de confeito

Comerciante denuncia abuso de autoridade (Crédito: Reprodução/BR104)

Comerciante denuncia abuso de autoridade (Crédito: Reprodução/BR104)

União dos Palmares – Um caso de repúdio, e que causou comoção à população de União dos Palmares, município da zona da mata de Alagoas, foi registrado pela equipe de reportagem do portal BR104. Um homem, identificado como Cicero Gomes da Silva, conhecido como ‘Cicero do carrinho de confeito’, de 58 anos, afirmou que foi vítima de abuso de autoridade.

Policiais do 2º Batalhão da Polícia Militar, receberam uma denúncia de que o local de trabalho do comerciante seria um suposto ponto de venda de drogas. Ao ser abordado pelos militares, Cicero disse que eles fizeram uma enorme bagunça em seu carrinho de confeito.

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“A polícia chegou ontem de tarde [segunda-feira (11)] aqui e ‘esbagaçaram’ minhas coisas tudo aqui, espalharam tudo. Eles estão procurando droga, agora que eu não vendo droga, eu sou um homem trabalhador e tento fazer minhas coisa com honestidade…”, explicou seu Cicero, inconformado com a situação que passou.

De acordo com as palavras do comerciante, enquanto ele conversava com dois policiais, que foram respeitosos com o mesmo, os outros militares empregados na situação ‘reviraram’ e bagunçaram o seu carrinho. Ele afirma que talvez isso seja perseguição com ele, por ele “ser pobre”, e pede que sejam mais respeitosos com ele e que hajam dentro da lei.

“Eu me sinto mal tratado, eles não têm respeito pela minha pessoa, porque eu sou pobre. Eu não tenho gravata, eu não tenho um ‘anelão’ no dedo, eu não tenho uma caminhonete Hilux nova…” Enquanto tinha um me massacrando, virando minhas coisas tudo, dois jovens policiais me chamou ‘prali’ e disse que é um trabalho da polícia e que tinha que entender… Os dois policiais me tratando com respeito, e tudo que eu quero é o respeito”, afirmou emocionado com tudo o que passou e pela forma que passou.

O homem afirma com veemência que não é traficante, e que se sente triste com toda a situação. Segundo ele, podem aborda-lo em qualquer lugar, mas que tenha ao menos respeito com ele.