União dos Palmares – A paralisação do comercio de União dos Palmares tem afetado diretamente os empresários locais e consequentemente seus colaboradores.
Durante o período de isolamento social na cidade que já dura mais de 15 dias, empresário classificam esse tempo como uma situação “lamentável”, já que não se trata apenas do não funcionamento do comercio, mas também dos funcionários de cada estabelecimento que dependem de seus salários para sobreviverem.
Uma equipe de reportagem do Portal BR104 esteve no centro da cidade para saber como os proprietários de estabelecimentos comerciais estão se adaptando ao decreto, e qual o ponto de vista deles em relação as medidas aplicadas para combater a pandemia do coronavírus no Estado.
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Jailton empresário local, relata que seu estabelecimento encontra-se fechado e com mercadorias para trabalhar, porém caso o decreto seja prolongado ele teme um problema ainda maior, que é de não conseguir retomar as atividade já que o prédio onde sua loja é instalada é alugado.
“A situação é triste, eu e minha esposa quando estamos em casa os colaboradores ligam para a gente e nos perguntam quando vai voltar esse comercio, e a gente não tem resposta. A uma falta de consideração dos governantes com os comerciantes, tanto os de Alagoas quanto do comercio local”, afirma o empresário.
De acordo com ele o local deve permanecer fechado, e caso seja aberto, as autoridades municipais vem e pedem para fechar podendo até tomar uma multa por descumprimento do decreto.
Um outro empresário afirma que realmente existe uma necessidade desse isolamento, mas que o comercio está sofrendo com as medidas aplicadas nos municípios do estado. “No meu ponto de vista, as medidas é além do necessário. É como dá um tiro de canhão em um mosquito!”, ressalta Edson, proprietário de duas empresa na cidade.
Para ele as medidas que as autoridades vem tomando devem ser reformuladas, e o comercio deve ser reaberto gradativamente com os devidos cuidados para que tudo volte a funcionar normalmente.
Na noite dessa quinta-feira (9), proprietários de diversos seguimentos empresariais percorreram a cidade palmaria pedindo a reabertura do comercio.
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