A família de Fernando Pedro da Silva, de 23 anos, ainda aguarda do Instituto Médico Legal (IML) a liberação do corpo do jovem morto em 7 novembro do ano passado, em União dos Palmares, durante uma tentativa de roubo. A espera dolorosa já dura quase cinco meses.
O IML já havia esclarecido que a demora se dá por conta da ausência de documentação da vítima, que tinha apenas a certidão de nascimento. E explicou que, por conta disso, o corpo só pode ser liberado após identificação realizada por exames, assim como dita a legislação.
Foram realizadas duas tentativas de identificação: a primeira, através do exame de necropapiloscopia, e a outra, por meio do exame odontolegal; mas sem sucesso em ambas. O último passo foi o exame de DNA, o que prolonga ainda mais a angústia dos familiares, por ser um exame mais complexo e demorado.
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Ao BR104, a assessoria de comunicação confirmou que o corpo permanece na sede do IML, em Maceió, que aguarda o resultado do exame, e explicou ainda que o “exame de DNA com material genético de mortos é mais complicado”, não tendo como precisar uma data para a entrega.
O homem foi morto após uma troca de tiros com policiais militares, após ser flagrado tentando roubar uma bomboniere no Centro da cidade. Ao chegar no endereço, a guarnição foi recebida com tiros e revidou a injusta agressão. Fernando foi atingido na cabeça e morreu ainda no local.