A sessão ordinária da Câmara de Vereadores dessa segunda-feira (21) foi marcada pela ausência dos vereadores que compõem a bancada do governo.
Para esta sessão estava em pauta uma discussão sobre a solicitação de um Crédito Suplementar de R$4,5 milhões, enviada pelo prefeito Areski Freitas (MDB) à Câmara, no fim de agosto.
Além do presidente, vereador Alan Elves, participaram da sessão os vereadores Bruno Lopes, Caju, Tita e Ricardo Praxedes. Almir Belo esteve na Câmara mas saiu no início da sessão.
A ausência dos parlamentares aliados ao governo, foi considerada um duro golpe contra a democracia e segundo os parlamentares que falaram com o BR104 ao fim da sessão, como a bancada constitui ampla maioria, o objetivo é aprovar o Crédito Suplementar para o prefeito, mesmo sem justificativa plausível.
Para Caju, os vereadores da bancada governista defendem apenas os interesses do prefeito.
– Tá vendo esse lado todo aqui, é a bancada do prefeito, só olham os anseios da prefeitura e depois do povo, e passaram sim um “rolo compressor” por cima da gente. – disse ele durante a sessão.
O parlamentar disse que não há necessidade de a Câmara aprovar R$4,5 milhões, principalmente próximos ás eleições.
– O pico da pandemia já passou fazem meses, não há necessidade de se aprovar esse dinheiro. É de ficar triste por que a bancada do prefeito foi contra a população para facilitar o acesso do prefeito a esse dinheiro. – concluiu.
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