Traipu – O pedido de uma suplementação orçamentária no valor de R$ 16,5 milhões, feita pelo prefeito Silvio Cavalcante (PRTB), da cidade de Traipu, município ribeirinho que fica há 184 km da capital alagoana, está tirando o sono de muitos servidores públicos até mesmo dos gestores municipais.
O Projeto de Lei 18/18 trata de pedidos de autorização no crédito que da 20% do orçamento do município. Há cerca de um mês, o prefeito do município vem brigando com oposições na Câmara de Vereadores, por seu pedido orçamentário baseado na PL-18/18. O projeto que é de autoria do Poder Executivo, está há duas sessões paralisadas na Câmara.
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Dos 11 vereadores existentes no município 6 são opositores, e exige novas solicitações de documentos esclarecedores do prefeito Silvio Cavalcante, que justifique de uma forma claro o pedido de suplementação.
Ainda esse ano, o gestor da cidade teria feito solicitações de suplementação de 11% baseado no orçamento municipal para que cobrisse despesas não previstas no município. A assessoria do então prefeito do município diz que a demora na avaliação do projeto se dá por interesse político dos vereadores.
Enquanto o projeto está paralisado, os servidores públicos e fornecedores estão sem receber seus pagamentos. Por conta do impasse, foi antecipada para noite deste terça-feira (6), na Câmara de vereadores de Traipu, uma nova sessão, que discutirá a avaliação dos documentos e se será aprovado ou não pela câmara.
A suplementação orçamentaria é um crédito adicional para despesas não computadas ou insuficiente na Lei Orçamentária Anual (LOA), que visa atender as necessidades que não foram previstas pelo gestor público.