Uma discussão que já dura semanas vem chamando a atenção entre desenvolvedores de aplicativos, e agora dos políticos americanos. Estamos falando do um aplicativo desenvolvido pela “Living Hope Ministries”, uma organização sem fins lucrativos, ‘anti-gays’ e que pregam uma visão de relacionamentos monogâmica e heterossexual.
O app chamou a atenção por ser uma plataforma onde seus administradores promovem uma “terapia de conversão de sexualidade” o que é proibido no estado de Nova York. O app está disponível para download na Play Store.
O senador americano Brad Hoylman, surgiu essa semana com um pedido para o Google remover o aplicativo de sua loja virtual. De acordo com o senador o app traz sermões, textos e um podcast, além de uma área de ajuda contendo histórias para que os leitores homossexuais ignorarem sua sexualidade, afirmando ser possível.
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Além disso o senador americano criou uma lei que proíbe esse tipo de prática (terapia de conversão de sexualidade) no estado de Nova York, local onde fica um dos escritórios do Google. “Google está planejando ter mais de 7 mil empregados em nosso estado, então peço que o aplicativo seja retirado com urgência da loja. Espero que eles possam ver o mal que esse tipo de mensagem pode levar a jovens e suas famílias“, comentou o senador.
Ano passado a companhia norte-americana Apple removeu o aplicativo em sua versão desenvolvida para App Store, a Amazon também removeu o app. Já a Google continuou com o aplicativo na Play Store.
O Living Hope Ministries, em um comunicado à imprensa norte-americana, negou a existência da realização de terapia de conversão no app.
Living Hope Ministries (Créditos: Imagem: Reprodução/Google Play Store)