PRF poderá usar tecnologia que identifica se o condutor está sob efeitos de drogas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, designou um grupo de profissionais para estudar a viabilidade da adoção dos "drogômetros" no Brasil

O novo equipamento pode detectar se o condutar está sob efeito de drogas como maconha, cocaína e e anfetaminas (Créditos: Imagem ilustrativa)

O novo equipamento pode detectar se o condutar está sob efeito de drogas como maconha, cocaína e e anfetaminas (Créditos: Imagem ilustrativa)

Hoje a Polícia Rodoviária Federal (PRF) conta com o bafômetro para avaliar o conteúdo alcoólico de condutores de veículos que estejam dirigindo embriagados.

No entanto, uma nova tecnologia está prestes a entrar em campo, é o “Drogrômetro”, uma especie de bafômetro que irá auxiliar os policiais na identificação de motoristas que estejam guiando seus veículos sob efeito de drogas.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), designou um grupo de profissionais sendo representados pela PRF e pela Secretaria Nacional de Polícias sobre Drogas (Senad), para poder viabilizar a adoção do equipamento no Brasil.

A equipe selecionada pelo (MJSP) tem um prazo de 12 meses para concluir o projeto e apresentar um relatório para o secretário nacional de Políticas sobre Drogas Luiz Roberto Beggiora.

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O Brasil pretende se igualhar a países como Austrália, Alemanha, Noruega e Estados Unidos, que já fazem uso deste tipo de tecnologia de “screening”, que tem como objetivo funcionar da mesma forma que o bafômetro.

Com a utilização desse tipo de equipamento nas abordagens os policiais poderão em menos de cinco minutos, identificar se o condutor está dirigindo sob efeito de maconha, cocaína e anfetaminas.

A experiência de países como Austrália, Inglaterra, Noruega, Alemanha, Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos demonstra que, aliada às políticas de fiscalização, a implementação das técnicas de triagem para detecção de substâncias psicoativas por condutores de veículos é efetiva para reduzir os índices de colisões e mortes no trânsito”, defendeu Beggiora.