As duas principais plataformas digitais do mundo aplicaram as chamadas “políticas de combate a notícias falsas”, devido às informações propagadas pelas estatais russas em suas redes sociais durante a guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Entre os aplicativos envolvidos está o Telegram, que tem sido uma das ferramentas utilizadas pelos dois países durante essa batalha que vem acontecendo na Ucrânia.
De acordo com o vice-presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, recentemente, a Rússia havia pedido para a empresa parar de checar e rotular postagens das mídias estatais. Após a companhia recusar o pedido, o país restringiu o acesso às redes da plataforma entre a população.
A ação levou a dona do Facebook a bloquear a monetização das empresas estatais russas. De acordo com a Meta, grupos “pró-rússia” realizavam campanhas com informações falsas através de perfis falsos ou hackeados.
Já o Google, outra grande companhia mundial, tomou o mesmo rumo da empresa de Mark Zuckerberg e passou a impedir os russos de lucrar com conteúdos em suas plataformas.
No YouTube, por exemplo, a companhia bloqueou a monetização e o acesso a canais de empresas estatais russas em todo o território europeu, além de limitar a recomendação de canais dessas empresas em suas plataformas.