Estados Unidos considera a Huawei uma ameaça a segurança nacional

A empresa chinesa Huawei entrou nesta quinta-feira com uma medida provisoria contra os Estados Unidos

Huawei empreitou um processo contra o Estados Unidos (Créditos: Reprodução/Internet)

Huawei empreitou um processo contra o Estados Unidos (Créditos: Reprodução/Internet)

Uma das maiores empresas de telecomunicações do mundo a Huawei, informou nesta quinta-feira (7) que empreitou um processo contra os Estados Unidos, que atualmente se posicionou contra a companhia e de certa forma influenciou outros países a proibirem as agências federais de comprar equipamentos e aderirem aos serviços da companhia.

O Congresso dos Estados Unidos jamais pode fornecer a mínima prova para apoiar suas restrições aos produtos da Huawei. Assim, somos obrigados a adotar esta ação legal como último recurso“, ressaltou Guo Ping, um dos presidentes executivos da Huawei.

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Nessa mesma entrevista que aconteceu na sede da companhia em Shenzhen, no sul da China, o presidente da empresa fez severas acusações ao governo americano, e acusou o país de hackear e roubar os e-mails da companhia.

O governo dos EUA hackeou nossos servidores e roubou e-mails e códigos“, afirmou Guo Ping, sem dar mais detalhes sobre o caso.

A empresa atualmente ocupa o segundo lugar no mercado mundial de smartphones, e desde o inicio de 2019 protagoniza uma briga contra o EUA. Isso porque o atual presidente do país Donald Trump, acusou a empresa de que suas tecnologias são utilizadas de forma impropria, ou seja: a empresa faz uso de seus serviços para espionar os países ao redor do mundo.

Os Estados Unidos foi o primeiro país a se posicionar contra a companhia quando o assunto a respeito da implantação da tecnologia 5G em território americano veio a tona.

Huawei contra-taca os Estados Unidos (Créditos: Reprodução/Internet)

Uma ameaça a segurança nacional

Semana passada, mais precisadamente na sexta-feira (01/02), Meng Wanzhou, filha do fundador da Huawei e diretora financeira do grupo, processou as autoridades canadenses por ter sido detida no país em 1º de dezembro do ano passado.

De acordo com Meng, a Agência de Serviços de Fronteira do Canadá, a Polícia Montada e o governo canadense violaram a lei constitucional ao detê-la. Essa detenção aconteceu quando ela fazia uma escala a caminho do México, e a polícia acabou se apropriando de dois smartphones, um iPad e um computador de Meng, e teria exigido as senhas dos eletrônicos para terem acesso aos arquivos existentes nos dispositivos, diz parte do processo da diretora financeira da companhia.

O Ministério da Justiça do Canadá, deu inicio ao processo de extradição de Meng para os Estados Unidos. Ela foi liberada após ter pago uma fiança de valor não divulgado, porém, está proibida de sair de sua mansão em Vancouver, no Canadá, e terá que comparecer no dia 6 de março ao Tribunal Supremo da província de Colúmbia Britânica, para inicio dos processos.

Justiça Canadense concede liberdade a filha do fundador da Huawei Meng Wanzhou (Créditos: Reprodução/Internet)