Segundo a acusação, a Apple violou a garantia cedida aos aparelhos e também outras quatro leis estaduais: California Consumers Legal Remedies Act, California Unfair Competition Law, California Song-Beverly Act e Magnuson-Moss Warranty Act.
A Apple por sua vez nega todas as alegações e ainda afirmou que não fez nada impróprio ou ilegal. O processo que a empresa está enfrentando, busca indenizar os usuários para que haja o custo de reparo do iPhone ou o “valor diminuído” do dispositivo.
As nomeações dadas aos representantes de classe foram cedidas à Anthony Shamrell e Daryl Rysdyk. De acordo com as informações, o processo foi separado em duas classes distintas: O grupo principal consiste em donos dos iPhones 4 e 4S da Califórnia, que aderiram aos dispositivos entre 24 de junho de 2010 e 20 de setembro de 2012.
+ Jovem de 18 anos processa Apple em 1 US$ bilhão, após ter sido preso por engano
Neste grupo entra apenas as pessoas que sofreram com as falhas intermitentes do botão Home no dispositivo. Os usuários que conseguiram reparar ou substituir os aparelhos não puderam participar.
Na segunda classe ficaram os consumidores do iPhone 5, que aderiram o modelo antes de 1º de abril de 2013 e enfrentaram basicamente os mesmos problemas desta vez com o botão Power, ao long de três anos da data da compra.
Neste grupo aconteceu o mesmo que o primeiro, quem teve seu iPhone 5 reparado ou substituído pela Apple, não puderam participar.
Erro:
No ano de 2014, a companhia reconheceu o erro e lançou um programa para substituir o botão do iPhone 5 que vinham com defeito de fábrica. Oferecendo reparo ou substituindo o dispositivo dentro do período de 4 à 6 dias.
Não é comum que a Apple demore para assumir erros em seus dispositivos. Isso também aconteceu quando vários usuários relataram falhas no teclado do MacBook e do MacBook Pro em 2015, a empresa passou por três processos judiciais antes de oferecer um programa mundial de reparo dos produtos.