Não seria de estranhar que parte dos acionistas do Facebook em algum momento passasse a questionar o CEO majoritário da empresa, Mark Zuckerberg, em relação a seu poder excessivo sobre as decisões e estratégias da companhia.
Isso sem falar dos vários escândalos e violações que comprometeram a integridade da empresa. Entre os escândalos, estão as fake news em épocas eleitorais. Vale lembrar da transmissão de um atentado terrorista na plataforma. Entre esses e outros erros, é claro que não estava sendo agradável aos olhos de boa parte dos acionistas.
Porém, a tentativa dos porta-vozes do Facebook em diminuir o poder de Zuckerberg, foram irrelevantes, a ponto de serem descartadas e mais uma vez o CEO da companhia sai como vencedor.
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De acordo com o Digital Trends, o advogado da empresa, Orin Snyder, chegou a dizer em audiência com os Juízes que estão acompanhando o caso de escândalo (Combradge Analytica), que: “não havia motivo algum para os usuários esperarem por qualquer tipo de privacidade dentro da rede social“.
Snyder, chegou a acrescentar que: “não existe invasão de privacidade, porque não há privacidade“. O advogado tinha como objetivo convencer o juiz Vince Chhabria a arquivar o processo a respeito do caso.
O argumento utilizado pelo advogado na audiência é de que os usuários da plataforma dão consentimentos para o compartilhamento de suas informações com empresas terceirizadas pelo plataforma.
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Ao contrário dos demais acionista Mark Zuckerberg, chegou a dizer em uma conferência com os investidores do Facebook, que: “um dos grandes temas que vamos promover pelos próximos cinco ou 10 anos é a construção da nossa visão de uma plataforma social focada na privacidade”.
Além disso, Zuckerberg ainda comparou a plataforma como uma “praça digital”, onde a empresa é majoritariamente pública, mas é a privacidade das informações dos usuários seria um ponto estratégico a ser empurrado pela empresa.
