Saúde — O Ministério da Saúde (MS) orientou que os municípios ampliassem a vacinação para toda a população a partir desta segunda-feira (3), mas, como não foi enviada a Alagoas nova remessa de vacinas, a campanha continua apenas para o público-alvo.
No Estado, até a última sexta-feira (31), 793.426 receberam a dose da vacina. No Brasil, 20% do público-alvo ainda não estava imunizado – faltam 11,9 milhões de pessoas para atingir a meta de 90% de cobertura nacional. A medida, segundo o ministério, busca evitar o desperdício das doses – a campanha segue até que elas acabem.
“Recebemos e distribuímos para os municípios 100% das doses preconizadas. Por isso, mesmo com a determinação do Ministério da Saúde de ampliar a vacina contra a influenza para todos, é necessário que os municípios possam desenvolver estratégias para alcançar os não vacinados dos grupos prioritários, principalmente as crianças e gestantes”, salientou a assessora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Denise Castro.
Os principais alvos são gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, crianças menores de seis anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, trabalhadores da área de saúde, professores e povos indígenas.
Apenas seis estados atingiram a meta: Amazonas (98,5%), Amapá (98,5%), Pernambuco (93,6%), Espírito Santo (91,3%), Rondônia (90,4%) e Maranhão (90%). Os estados com menor adesão são Rio de Janeiro (63,7%), Acre (73%) e São Paulo (73,1%).
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Até o último dia 11 de maio, o país teve 807 casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza, com 144 mortes no total – 89 óbitos e 407 registros de infecções causadas pelo vírus influeza A (H1N1).
Quem faz parte do grupo prioritário?
- Crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
- Gestantes;
- Puérperas, isto é, mães que deram à luz há menos de 45 dias;
- Idosos;
- Profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas, povos indígenas e pessoas privadas de liberdade;
- Portadores de doenças crônicas (HIV, por exemplo) que fazem acompanhamento pelo SUS.
