Secretário de Educação fala que atraso das vacinas comprometem volta às aulas

Fábio Guedes afirmou durante a entrevista que os profissionais da educação necessitam das vacinas para retornarem às atividades.

Durante a coletiva de imprensa realizada pelo governador do Estado, Renan Filho (MDB), na manhã desta sexta-feira (19/02), o secretário de Educação, Fábio Guedes, falou sobre as dificuldades que a retomada das aulas terão com o atraso das vacinas contra a Covid-19.

Segundo ele, Alagoas possui um cronograma para que as atividades retornem no dia 1º de março. Entretanto, com o atraso dos imunizantes, esse retorno se torna ainda mais complicado, já que os profissionais precisam ser vacinados contra o vírus.

– Nós temos um cronograma. E no dia 1º de março os profissionais da educação vão voltar às atividades, para planejamento e para verificar como estão as estruturas das escolas – explicou o secretário. Ele ressaltou ainda que a retomada das aulas depende da imunização dos profissionais.

Fábio também afirmou que algumas escolas já começaram a se adequar às novas medidas impostas pelo Ministério da Saúde: instalando pias nas entradas, aderindo ao álcool gel e às máscaras. Ele explica que o plano vem para garantir o ano todo de 2021 e possibilitar a conexão dos professores com os estudantes ao longo desta pandemia.

– Muitas escolas, com recursos do ano passado, já realizaram compras de materiais, instalaram pias nas entradas, compraram álcool gel, máscaras. Os diretores têm trabalhado muito nesse sentido da segurança do ambiente. O plano vem para garantir o ano todo de 2021. E além desse plano, temos uma possibilidade muito forte de conectarmos, tecnologicamente, tanto os professores como os estudantes. Esse plano está sendo pensado tanto no ponto de vista didático e pedagógico como também na parte tecnológica – explicou o secretário.

Na noite desta quinta-feira (18/02), o Instituto Butantan anunciou que não conseguiu produzir a quantidade de vacinas especificada pelo Ministério da Saúde, que seriam nove milhões de doses. Dessa quantidade, apenas três milhões serão liberados.

Segundo o laboratório, não foi possível atender ao pedido da pasta por conta da burocracia diplomática da China, principal criadora do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), necessário para a criação do imunizante.

Secretário de Educação, Fábio Guedes — © Reprodução